quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ansiedade, Expectativa? Ai! meu estômago.

Eu sempre fui muito ansiosa, muito mesmo. Assim que eu soubesse que tinha algo planejado, uma viagem, uma festa... seja lá o que fosse aconter, qualquer coisa era motivo suficiente pra me tirar o sono. Daí em diante ficava dias fantasiando sobre o que poderia acontecer, a roupa que eu usaria ou o discurso que eu faria. Bom, não demorava muito pra toda essa fantasia dar lugar à aflição. Mas, era uma aflição tão grande, era um desespero tão horroroso, porque óbvio, eu conseguia pensar muito mais nas coisas não acontecendo, não dando certo e em todas as coisas ruins que poderiam acontecer pra atrapalhar do que voltar a fantasiar coisas boas e bonitinhas. sempre tive uma tendência góticofromréudepressivaepsicótica


Hoje em dia as coisas mudaram um pouco. Eu já não sou nem metade ansiosa, não tenho mais tantas expectativas e muito menos fico fantasiando sobre o que pode ou não acontecer e isso é sobre qualquer coisa. Muitas vezes sou chamada até de, pasme, in-sen-sí-vel. Não me sinto insensível, muito pelo contrário. Acho mesmo que não ter expectativas e não ser ansiosa não é suficiente pra dizer se alguém tem ou não sentimento, né verdade? É sim.



Uma vez li em algum lugar "quem de ilusões não vive, de desilusões não sofre" achei a frase super interessante e muito diferente do que eu vivia, claro, tive um choque, um insight, aquele estalozinho que dá na mente e puft, a partir daí, essa frase passou a fazer parte dos meus dias. Em todo diário novo ela estava lá presente, eu a lia e tentava internalizá-la, torná-la verdade pra mim. Com o tempo e com as quedas eu fui aprendendo a não criar tantas expectativas, porque toda frustração era efeito de uma expectativa muito grande que eu alimentava sobre uma coisa nem tão importante. A dor das frustrações superavam e muito a fantasia das expectativas.



Não foi de um dia pro outro que eu me tornei "insensível" e todo mundo que eu conheço e vejo nessa situação eu passo a mesma frase e de quebra, dou o nome do meu remédio de estômago, porque ainda mais chato que a frustração que demora, mas passa. é a dor no estômago que só piora com a idade o tempo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O negocio é procrastinar.

Tenho o mau costume de adiar tudo. Pra mim é quase um dever adiar as obrigações. Minha ultima psicose é listar tudo que tenho que fazer, tudo que tenho que comprar, enfim, todas as decisões que tenho que tomar, embora isso não tenha resultado. Talvez eu ache bonitinho ou até mesmo importante escrever aquela lista imensa de "coisas a fazer".
No início do ano sempre tem uma nova listinha, onde na verdade, a maioria dos intens são de "coisas não feitas" do ano anterior. E todo ano é essa mesma história. Todos os dias antes de dormir eu penso que devo segurar a coragem pela orelha e agir. Todos os dias quando acordo já levanto da cama cega de certeza. Mas, logo depois que o Sol me dá bom dia já desisto. a historia do soubrasileiranãodesistonunca não serve pra mim, veja bem.
Esse blog é um bom exemplo, há meses deveria estar no ar, mas todos os dias eu inventava pra mim mesma uma desculpa e deixava pro dia seguinte.

Sem contar que a menina tá carecendo de criatividade e que, digamos assim, minhas ideias e meus assuntos foram, ahm, podados. Tenho várias coisas para fazer, várias coisas para falar e no entando, dia após dia, vou empurrando com a barriga até que chegue - finalmente - o Dia D e eu já não tenha escapatória, num desses dias de TPM - ou não - em que eu já estou perto de explodir e tenho que fazer tudo às pressas, ou que estou encurralada sem ter mais pra onde correr. Enfim, né? Qu'est-ce que ça peut faire?


É isso. Olá, blogosfera. Sim, eu estou de volta. Juro que dessa vez é pra sempre.
 
Shush, Shush Charlotte.. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino