segunda-feira, 30 de agosto de 2010

03:30am. sonhei que me faziam uma experiência científica e eu deixava de sentir dor física. daí, eu virava tipo atração de circo de horrores, todo mundo pedia pra me queimar, furar, beliscar e morder... boa menina que sou, deixava. acordei e tentei ententer esse sonho. eu sempre tento entender os sonhos, mas sem sucesso. como não consegui voltar a dormir logo, fiquei encucada pensando... por que apenas a dor física? era um sonho, era meu sonho. por que eu não poderia deixar de sentir todo tipo de dor? será possível que mesmo numa realidade onírica seja impossível impedir que pessoas te machuquem?

"suele tener, me suelto...me suelto en el deshacer. al puro perder el ganar no compara"



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

depuis toujours, toujours...

Não sei como, nem de onde vem... mas, às vezes, algo bem parecido com a ideia que eu tenho de - mas, que por pura incerteza eu não sei bem se é - um fio de esperança surge. Do nada. Através de uma música, por exemplo. Isso que eu não sei bem o que é surge assim. Se instala e me deixa com algo no estomago. Não é dor e é bem diferente do que eu sinto lá, no estomago, quando estou com raiva. É bem diferente, mas é igualmente estranho.
Como coisas que você pensa, como uma música pode interferir em seu estomago? Não sei. Mas, interfere. No meu, digo. E me faz rir... porque é como se fizesse cócegas. E me faz rir também porque é uma coisa besta. Esperança. Esperança de quê? Sei lá, mas é engraçado. É curioso.
Deixo a música no repeat, porque a sensação dura mais. É divertido. Daí que hoje vou dormir mais leve. Só por isso.


depuis toujours ~ louise attaque.


domingo, 8 de agosto de 2010

não sei bem, mas...

Chega um momento em que você não sabe por onde ir. Simplesmente empaca. A vida complica. Você se pergunta como chegou ali, analisa todas as possibilidades, encontra respostas, às vezes... outras vezes não encontra e fica por isso mesmo. Viver é um troço complicado, diz meu pai. Eu concordo. Você geralmente não tem real controle sobre nada. Porque dizem que sim, você escolhe o que fazer e você escolhe por onde ir e tudo o que você faz tem consequências. Mas, não. Não escolhemos sempre por onde ir. Não, nem sempre. Muitas vezes a vida sozinha toma um rumo desconhecido, um rumo indesejado. Foi você quem quis assim? Eu não quis. E como viemos parar aqui? Não se sabe.
Daí você precisa dar um jeito em tudo. Tomar decisões rápidas, porque do contrário você cai num buraco qualquer e pra sair é difícil. Daí você olha prum lado e pro outro, tem gente ali, mas só você pode fazer algo. Vite, vite. Meio que sem pensar direito no que tá fazendo, porque pensar demais é perder tempo, e a vida é tão igual, às vezes, não há problema tomar uma decisão ou duas de sopetão. Decidimos.
Então, esperamos a vida mudar, tomar forma e querer voltar aos trilhos novamente. Esperamos que ela volte. Esperamos demais da vida. E a vida o que é? Um monte de decisões tomadas por impulso que dão certo, algumas decisões muito bem pensadas que dão errado, coisas que não escolhemos e estão ali, coisas que havíamos escolhido e sumiram. E o que se faz? Vive-se.
Quando é realmente que sabemos se estamos vivendo bem ou mal? Quando sabemos por qual caminho seguir? Quando sabemos qual escolha é certa? Quando é que sabemos alguma coisa?
 
Shush, Shush Charlotte.. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino